Na primeira partida da final do Paulistão 2008, entre Palmeiras e Ponte Preta, aconteceu o que já era esperado. O Palmeiras, favorito ao título, não teve maiores dificuldades para bater o time campineiro em pleno Moisés Lucarelli, por 1 x 0, em uma cabeçada certeira do atacante palmeirense Kléber. Sem Renato e Elias, a equipe ficou sem articulação no meio de campo, e o treinador Sergio Guedes não conseguiu resolver o problema de criação da equipe da macaca durante a partida.
Aliás, a última decisão entre um time da capital e um do interior, no Paulista, foi em 2001 (não levo em consideração a final entre Ituano X São Paulo, em 2002, pelo tal “Super Paulistão”, que sequer foi considerado como título Paulista). Corinthians e Botafogo - RP foi uma decisão com semelhanças em relação a essa decisão de 2008. Se agora, antes da final, o Palmeiras já era favorito ao título; em 2001, o Timão também, mesmo antes da final, era franco favorito.
Outra semelhança: em 2001, o técnico do Corinthians era Luxemburgo. O mesmo Luxemburgo que agora está no Palmeiras. Só citando mais uma semelhança, para não me alongar muito, o Corinthians na ocasião tinha um jogo importante contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, marcado para após a primeira partida da final do Paulista. Assim como o Palmeiras, que também tem compromisso de vida ou morte contra o Sport, após ter disputado a primeira partida da final do Paulistão nesse ano.
A única diferença é que o Corinthians, em 2001, mesmo tendo um compromisso importante pela frente, marcado para depois da primeira partida da final do Paulistão, correu e jogou muita bola, não se incomodando com o calor intenso de Ribeirão Preto, e aplicou 3 X 0 no Botafogo. Já o Palmeiras, nessa primeira partida da final, não correu, andou em campo, mostrou pouco interesse, e procurou não se desgastar sob o forte sol de Campinas, com os jogadores claramente se poupando para a partida contra o Sport. E mesmo assim, não correndo e só tocando a bola, em certos momentos da partida, envolveu totalmente a Ponte, que simplesmente não conseguia colocar a bola no chão, passando o tempo todo distribuindo chutões e cabeçadas, quase todas sem direção.
O fato é que se o Palmeiras tivesse corrido, e se esforçado, teria aplicado facilmente 3 x 0 na Ponte. Os mesmo 3x0 aplicados pelo Corinthians no Botafogo, em 2001. E isso seria mais uma semelhança para ser anotada, entre essas duas finais.
O futebol, de fato, é curioso. Luxemburgo se encontra em uma situação muito semelhante àquela que viveu em 2001, pelo Corinthians. Por falar nisso, Wanderley conquistou tanto pelo Palmeiras, quanto pelo Corinthians, Paulistas e Brasileirões. Sorte dessas duas equipes, que já tiveram ( no caso o Palmeiras ainda tem) o privilégio de ter um técnico que pode ser arrogante às vezes, mas com certeza, sabe como ninguém comandar um time de futebol dentro de campo.
Perfeito Paulo, nem eu tinha me dado conta a semelhanças do Timão em 2001 e o atual Palmeiras ambos com o Luxa como treinador. Semelhanças essas que chegam a impressionar mesmo.
ResponderExcluirRealmente são semelhanças bem claras, dificilmente o Palmeiras perde esse título. Excelente texto Paulo muito bom ter sua colaboração no Blog!!!
ResponderExcluirPaulo e carissima Patrícia, fiz comentário semelhante na TV, e fico feliz de ver gente nova falando ainda melhor, e com propriedade.
ResponderExcluirParabéns a todos.
Ganhei elogio do Mauro Beting ! Ganhei a semana! Abraços para todos.
ResponderExcluirÉ muito importante que pessoas do porte de Mauro Beting estejam prestigiando nosso Blog e os textos dos nossos Colunistas.
ResponderExcluirParabéns Paulo, seu texto realmente está digno de elogios!!!